sexta-feira, 27 de setembro de 2013

um bilhete no pesdestal

eu te amo independente do planeta na tua cama. eu te amo tanto quanto amo o exército que defende meu país. eu te amo de forma fria e contínua com sublinhas que abraçam variáveis.
eu te amo pura,
como meus versos nunca serão. eu te amo a troco de nada, no mais ínfimo íntimo, onde meus comandos brutais não possuem voz. eu te amo no silêncio da noite, de mim, enquanto, lento, o cigarro queima. eu te amo na âncora e na vela.
eu te amo porque não sei te decifrar.
eu te amo porque o seu olhar é calmo como uma bomba.
eu te amo dentre a camada do ódio e ainda quando esta prevalece. eu te amo pelos poros e feridas.
eu te amo
do tamanho da sua inconstância e
da minha.

8h am.

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