quarta-feira, 3 de abril de 2013

"While you were sitting in the backseat smoking a cigarette you thought was gonna be your last, I was falling deep, deeply in love with you, and I never told you til just now."

Os detalhes nunca contaremos. Não por falta de querermos - às vezes eu realmente gostaria de explicar para alguém o você em mim -, mas porque não desemperra, não projeta na língua e não sai. Os detalhes ninguém vai saber. E não são só os detalhes de você, são também os detalhes de nós. Principalmente de nós.

Aquele ar-romântico-anos-70 que existia no fio invisível entre as vozes.
A onisciência e a agradável sensação de nos surpreendermos ao ouvir coisas que já sabíamos um pela boca do outro.
Os ideais e as ideias desanexados que passamos a aderir e acreditar.
A forma como consegui expressar meu sentimento cru e o calor dele que você abraçou, apesar de corriqueiramente.
O descanso singelo e suave do "home is wherever i'm with you" que se concretizava slow and burning, mesmo que a casa estivesse suja.

Detalhes, só detalhes.

Eu sou o detalhe da sua vida maldita, você é o da minha. Somos a vírgula no lugar indevido que tanto odiamos.
Um dia - o dia que tenho esperado há mil dias - nos tornamos ponto.

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