sofre o corpo, minha pequenez inteira dói
cada meio de fala
a fala, em si, os olhos, a curvatura,
o muro,
cada bom condutor de informação
já proclamou cansaço
por mim
dez para sete
outro ritual de aceitação
para frente
só mais hoje
há amanhã um ombro, um teto não desabado que comporte a sua dor
e eu nem paro para pensar, sequer por este minuto
"será?"
deve haver
amanhã
um silêncio ensurdecedor que me devolva loucura
que aniquile a exaustão da lucidez
deve haver
um futuro
onde eu não seja a vida toda
amanhã
yasmin
yasmin que dor yasmin
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