doze consecutivas vezes o quinto dia do mês nasceu sem você estar.
a caixa preta do avião que caiu veio parar em cima do armário há um ano. todo quinto dia de todo mês ouço as últimas conversas, os últimos gritos e, finalmente, a colisão. nunca encontro o exato ponto em que fica claro qual foi o erro terminantemente fatal. acho que não teve erro.
não teve queda, nem voo.
que amor era esse que não saiu do chão? que não saiu de mim?
doze consecutivas vezes o quinto dia do mês nasceu
e eu morri.
apesar das dores, isso tá lindo demais. as palavras te permeiam.
ResponderExcluirSinceramente, me encantei.
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