todas
as decisões que tomei e as desculpas que pedi me parecem terem sido
erradas.
alguém
faria melhor,
alguém
certamente faz.
há
um abismo entre não se orgulhar de nada e se arrepender de tudo e
quando você não sabe de que lado está, você pula.
dizem
que o passado é matéria morta, imutável,
mas
o meu passado se mantém em constante mudança
conforme
a minha maneira de pensar sobre ele
também.
a
solidão é a premissa de quem encosta uma arma no céu da boca.
ela
isola e expõe meu desespero.
os
sentimentos autodestrutivos são deuses maiores,
cada
qual no seu trono milenar
e
sua misantropia formidável.
o
almejo de não estar em algumas lembranças,
de
não tê-las, afeta
todos
nós.
aquela
memória,
a
memória que recolhe o vento do norte e afoga o lótus
surge
sem
pretensão de não ferir.
ninguém
grita.
somos
o alvo mais fácil para a mente que nos controla.
ainda
vejo beleza no riso inclemente de dois ou três,
ainda
sinto algo leve de manhã.
tento
ocorrer a isso quando não sei de que lado estou
e
pulo.
a
salvação só existe nos confins do inferno
de
nós mesmos.
uau
ResponderExcluirNossa... Magnifico
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluiryasssss
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirDescobri esse site muito tempo atrás e havia salvo no meu email para que pudesse ler quando me fosse conveniente. Hoje decidi apreciar a forma com que brinca com as palavras e encontrei, nesse espaço, uma tranquilidade avassaladora. É uma pena que não continue postando por aqui... Mesmo assim, obrigado por esse pedaço de paraíso que me proporcionou.
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